sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Pândega do Pônei - Cap. 1

 Esse é o primeiro capítulo da fanfic A Pândega do Pônei. Ficou um pouco curto, mas o próximo vai ser maior.
Capítulo 1

Minha história

   Muitas pessoas dizem que é ruim ter uma vida perfeita. È tedioso, chato e depois você acaba se enchendo.Bom, eu discordo disso. Minha vida era absolutamente perfeita, e eu adorava ela. Meu nome é Laurie Sorteabeça, e agora eu vou contar um pouco da minha história.
  Eu tenho 14 anos e fui deixada no orfanato Sol Sorridente assim que nasci, pois meus pais não tinham condições de cuidar de mim. Sempre fui muito feliz aqui, e nunca senti a falta de meus pais, pois mal conheci eles. Quatro anos depois, meu irmão Larry chegou ao orfanato. Fiquei sabendo que meu pai e minha mãe tinham conseguido juntar dinheiro e comprar um apartamento, assim ela resolveu engravidar.   Mas quando Larry estava prestes a nascer, meu pai foi demitido, eles foram despejados do apartamento e tiveram que deixar meu irmãozinho recém-nascido no Sol Sorridente comigo.
   Por um bom tempo, eu e Larry vivemos maravilhosamente no orfanato, eu cuidava dele como se fosse uma mãe, e tinha um instinto protetor em relação a ele. Cerca de um ano atrás, recebemos a notícia.
  Quase treze anos depois de sua primeira filha (eu) ter nascido(e quando Larry tinha 9 anos) os Sorteabeça  tiveram mais uma menininha. Dessa vez eles tinham um emprego estável e uma casa, e pensavam que nada fosse dar errado.
  Mas deu. Por algum motivo, meus pais tiveram que se mudar para o outro lado do país, e depois ficar se mudando constantemente, uma palavra que aqui significa " de novo e de novo".
 Linda(minha nova irmã) veio para o orfanato conosco, junto com um pedido de desculpas e uma promessa de nunca mais ter outros filhos.Aparentemente eles eram azarados demais.
   Enquanto isso, Linda, Larry e eu prosseguíamos com nossa vida perfeita no orfanato, sempre felizes, rindo e pensando em nossos pais muito raramente. Aquela era nossa família. Não precisávamos de pais. Nós cuidávamos uns dos outros.
Sempre que eu perguntava algo sobre meus pais, a Senhorita Puddle, nossa governanta no orfanato(apesar de nós não sermos verdadeiramente órfãos), dizia que eles não eram nada mais do que fotografias num álbum, tinham ido embora há muito tempo e não se importavam mais conosco.Mas esses eram pequenos detalhes que eu acabava deixando pra lá assim que meus irmãos me chamavam para jogar alguma coisa com eles.
Como eu já disse, minha vida era perfeita, mas ninguém pode ter tanta sorte para sempre. Foi no dia de meu aniversário de 14 anos que tudo mudou.

 

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