Só queria avisar que o blog estará desativado por tempo indefinido.Sem novas atualizações.
terça-feira, 17 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
Viagem
Então, pessoas que lêem minha fanfic(se é que elas existem), eu vou viajar, então vou ficar vários dias sem postar nenhum capítulo.
Mas eu prometo que depois da viagem já vai ter vários capítulos escritos aqui no blog esperando por vocês.
Gostou da fanfic?Comente!Se não gostou também pode escrever, mas por favor não use xingamentos nem seja ofensivo. Seu comentário pode salvar o blog de ser excluído!
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sexta-feira, 13 de julho de 2012
A Pândega do Pônei - Cap. 6
Cap.6
A aula de teatro.
Empurrei as portas duplas e entrei no teatro, que não era muito grande.Eu já tinha estado ali ontem, mas estava tão abalada que não prestei nenhuma atenção, por exemplo, nas cadeiras forradas de veludo vermelho, parecendo tão amigáveis e acolhedoras, nas cortinas, também de veludo vermelho, que ficavam dos dois lados do palco, no ar de nostalgia que senti quando entrei no lugar, como se estivesse num teatro bem antigo.
Só percebi que estava parada ali há tempo demais quando alguém gritou do palco.
- Ei, garota! Você não vai descer?
Olhei na direção da voz e vi diversas pessoas ali, todas olhando para mim. O garoto que tinha gritado parecia ter apenas alguns anos a menos que eu, e tinha um cabelo castanho comprido que caía por cima dos olhos dele.
Lentamente, desci as escadas que levavam na direção do palco. Identifiquei aquela que devia ser a professora, alta, magra e ossuda, com os cabelos loiros presos no alto da cabeça por dois lápis.Ela até se parecia um pouco comigo. Só o cabelo. E talvez o nariz.
- Eu sou a Laurie - me apresentei - Cheguei aqui ontem.
Alguns alunos acenaram lentamente com a cabeça, como um gesto de reconhecimento.
- Então, Laura- falou a professora - não se preocupe que não vá conseguir acompanhar as aulas, porque chegam novos voluntários todos os dias e eu sempre lido com essas situações. Apenas relaxe e acompanhe os outros.A propósito, eu sou Savannah.
- Na verdade, meu nome é Laurie. Laurie Sorteabeça.
Naquele instante todas as cabeças se viraram para mim. Os alunos começaram a cochichar entre si.O queixo da professora caiu, e ela começou a se remexer, nervosa.
- Com licença, preciso dar um telefonema. Dáli, fique no comando da aula. - Savannah saiu apressada para as coxias.
Uma garota baixinha de cabelos pretos e encaracolados montou duplas e disse para cada dupla começar a fazer os alongamentos. Ela aparentemente sentiu necessidade de se explicar para mim, porque disse:
- Nós estamos montando um musical, portanto todos os artistas precisam estar alongados para poder dançar.
Não reparei muito na minha dupla, porque uma questão não saía da minha cabeça. O que eu tinha dito para provocar aquela reação em todos? Resolvi tentar falar com a garota que era minha dupla.
- Ei, o que eu fiz de errado?- sussurei, para que a garota conhecida como Dáli não pudesse ouvir.
- O que você fez de errado? -ela perguntou de volta.
- Não sei!- eu estava começando a ficar desesperada.
- Ei, relaxa. - ela falou, rindo - Eu só estava brincando com você. Prazer, meu nome é Beatrice. Tenho 14 anos.
Só aí parei para dar uma olhada em Beatrice. Ela tinha cabelos longos e escuros, e os olhos mais gentis que eu já tinha visto. Decidi que aquela garota ia ser minha amiga de qualquer jeito.
- E então, Beatrice, por que todos estavam agindo como se eu fosse algum tipo de bicho no zoológico?
Mas nesse momento a professora chegou, batendo palmas.
- Ok, vamos voltar a ensaiar para a peça agora!
Toda a aula transcorreu normalmente, e Savannah agiu como se nada houvesse acontecido. Mas eu ainda estava determinada a descobrir o que havia de errado comigo,e não ia desistir tão fácil. Peguei minha bolsa e meus livros e dei adeus para Beatrice, que estava indo para sua aula de Baticeering(o que era aquilo, afinal das contas?)
No caminho para a minha aula de Mensagens Codificadas, fiquei pensando que talvez todos os meus medos estivessem se tornando realidade, e o destino fosse um trem correndo na minha direção a toda a velocidade. O que mais me assustava era que eu não podia impedir.
A aula de teatro.
Empurrei as portas duplas e entrei no teatro, que não era muito grande.Eu já tinha estado ali ontem, mas estava tão abalada que não prestei nenhuma atenção, por exemplo, nas cadeiras forradas de veludo vermelho, parecendo tão amigáveis e acolhedoras, nas cortinas, também de veludo vermelho, que ficavam dos dois lados do palco, no ar de nostalgia que senti quando entrei no lugar, como se estivesse num teatro bem antigo.
Só percebi que estava parada ali há tempo demais quando alguém gritou do palco.
- Ei, garota! Você não vai descer?
Olhei na direção da voz e vi diversas pessoas ali, todas olhando para mim. O garoto que tinha gritado parecia ter apenas alguns anos a menos que eu, e tinha um cabelo castanho comprido que caía por cima dos olhos dele.
Lentamente, desci as escadas que levavam na direção do palco. Identifiquei aquela que devia ser a professora, alta, magra e ossuda, com os cabelos loiros presos no alto da cabeça por dois lápis.Ela até se parecia um pouco comigo. Só o cabelo. E talvez o nariz.
- Eu sou a Laurie - me apresentei - Cheguei aqui ontem.
Alguns alunos acenaram lentamente com a cabeça, como um gesto de reconhecimento.
- Então, Laura- falou a professora - não se preocupe que não vá conseguir acompanhar as aulas, porque chegam novos voluntários todos os dias e eu sempre lido com essas situações. Apenas relaxe e acompanhe os outros.A propósito, eu sou Savannah.
- Na verdade, meu nome é Laurie. Laurie Sorteabeça.
Naquele instante todas as cabeças se viraram para mim. Os alunos começaram a cochichar entre si.O queixo da professora caiu, e ela começou a se remexer, nervosa.
- Com licença, preciso dar um telefonema. Dáli, fique no comando da aula. - Savannah saiu apressada para as coxias.
Uma garota baixinha de cabelos pretos e encaracolados montou duplas e disse para cada dupla começar a fazer os alongamentos. Ela aparentemente sentiu necessidade de se explicar para mim, porque disse:
- Nós estamos montando um musical, portanto todos os artistas precisam estar alongados para poder dançar.
Não reparei muito na minha dupla, porque uma questão não saía da minha cabeça. O que eu tinha dito para provocar aquela reação em todos? Resolvi tentar falar com a garota que era minha dupla.
- Ei, o que eu fiz de errado?- sussurei, para que a garota conhecida como Dáli não pudesse ouvir.
- O que você fez de errado? -ela perguntou de volta.
- Não sei!- eu estava começando a ficar desesperada.
- Ei, relaxa. - ela falou, rindo - Eu só estava brincando com você. Prazer, meu nome é Beatrice. Tenho 14 anos.
Só aí parei para dar uma olhada em Beatrice. Ela tinha cabelos longos e escuros, e os olhos mais gentis que eu já tinha visto. Decidi que aquela garota ia ser minha amiga de qualquer jeito.
- E então, Beatrice, por que todos estavam agindo como se eu fosse algum tipo de bicho no zoológico?
Mas nesse momento a professora chegou, batendo palmas.
- Ok, vamos voltar a ensaiar para a peça agora!
Toda a aula transcorreu normalmente, e Savannah agiu como se nada houvesse acontecido. Mas eu ainda estava determinada a descobrir o que havia de errado comigo,e não ia desistir tão fácil. Peguei minha bolsa e meus livros e dei adeus para Beatrice, que estava indo para sua aula de Baticeering(o que era aquilo, afinal das contas?)
No caminho para a minha aula de Mensagens Codificadas, fiquei pensando que talvez todos os meus medos estivessem se tornando realidade, e o destino fosse um trem correndo na minha direção a toda a velocidade. O que mais me assustava era que eu não podia impedir.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
A Pândega do Pônei - Cap. 5
Cap. 5
As regras
No dia seguinte, quando acordei, estava meio tonta. Olhei o relógio que estava em cima da mesa de cabeceira e marcava 8:45. Acordei meus irmãos e disse para se vestirem.
- Aonde vamos? - perguntou Larry.
- Estamos indo nos encontrar com Siry para começar nosso primeiro dia em C.S.C. Temos que achar a sala de aula 3, no corredor B.
Saímos e caminhamos por entre os corredores, pedindo informações para pessoas que passavam ao nosso redor para achar a sala onde deveríamos encontrar nossa tutora. O local era muito grande e confuso, e com alguma dificuldade conseguimos chegar lá.
- Aqui- eu disse
Empurrei a porta, onde Siry nos aguardava sentada sobre a mesa do professor. Eu e meus irmãos sentamos cada um em uma carteira, e esperamos ela começar.
- Bom dia, jovens Sorteabeça. Vamos começar explicando algumas regras de C.S.C. Vocês são neófitos, mas as vezes podem ser enviados para missões que normalmente caberiam a voluntários.Vocês terão aulas com diversos professores para melhorar suas habilidades que podem ser úteis para um voluntário.Algumas matérias são obrigatórias, como as de Estratégias Úteis, Mensagens Codificadas e Disfarces. Vocês poderão escolher três matérias opcionais. O café da manhã é as 7:30 e as aulas começam as 8:00 e vão até as 14:00, com intervalo para almoço. Depois das aulas vocês tem tempo livre para fazer o que quiserem. O jantar é servido as 19:00.Aqui - ela apontou uma grande lista afixada na parede - estão as matérias opcionais que vocês podem escolher.
Me aproximei da lista na parede, percorrendo os nomes. Herpetologia, não. Mecânica e Invenções, não. Treinamento de leões, não.Mas afinal, o que era Baticeering?Achei duas coisas que queria fazer, Culinária e Teatro e depois começei a olhar de novo as listas, procurando por algo não muito incomum. Línguas Estrangeiras!Perfeito.
Comuniquei minhas escolhas a Siry e traduzi o que Linda escolhera.
- Como vocês já devem ter percebido, o café da manhã já acabou há muito tempo, porém como são novos aqui vou levá-los para um particular.- disse a tutora
Ela saiu da sala, e a seguimos até uma porta dupla com a placa "Refeitório". Siry empurrou a portas e demos em um refeitório gigantesco, cheio de mesas brancas, com bancos também brancos. Ao fundo, estava o bufê onde os voluntários e neófitos se serviam de comida.Eu só podia imaginar que a porta atrás do bufê conduzia á cozinha.
O local estava completamente vazio, mas um café da manhã para quatro pessoas esperava em uma das mesas.Fomos até a mesa, que estava repleta com tudo o que se pode imaginar. Ovos mexidos, torradas, diversos tipos de geléia, frutas tropicais, bolos e pães variados, biscoitos, leite, chá,café, suco de laranja, salsichas, presunto, queijo,manteiga,e muito mais.
Me servi de um pedaço de bolo de coco com cobertura cremosa e um pãozinho com manteiga, e um pouco de café com leite. Linda pegou apenas uma salsicha e suco de laranja, enquanto Larry servia de tudo o que conseguia comer. Siry deu uma risada da aparência faminta do meu irmão e pegou um biscoito.
- Normalmente essas coisas são colocadas no bufê e vocês podem servir-se do que desejarem. A organização gosta de proporcionar um bom café da manhã para seus voluntários.
Larry sorriu, a boca cheia de salsichas. A tutora sorriu de volta para ele.
Depois que acabamos, ela falou:
- Agora vou acompanhar cada um de vocês as suas aulas. Laurie, a sua primeira aula hoje é de teatro. Vamos.
Novamente seguimos Siry, que me levou até o teatro. Ela me deixou na porta e foi embora, levando meus irmãos para as aulas deles.Fiqui um pouco parada na frente da porta, tentando juntar coragem para entrar, me perguntando como os outros neófitos me receberiam.
terça-feira, 10 de julho de 2012
A Pândega do Pônei - Cap. 4
Cap. 4
A sede de operações
Desci do carro, seguida por meus irmãos.Estávamos em frente a base de operações de C.S.C
- Essa - disse Siry - é nossa base de operações, onde treinamos voluntários e combatemos causas não nobres. Também pode-se chegar aqui pelo túnel no fim de uma caverna, mas preferimos o modo mais convencional.
O edifício estava disfarçado de fábrica de latinhas para enlatar peixes. Segui Siry para dentro das portas duplas de entrada, e despontamos em um saguão que fervilhava de pessoas.
Voluntários carregavam diversos objetos de um lado para o outro, neófitos(aqueles que ainda estão sendo treinados) riam e conversavam a caminho de suas aulas e professores atarefados passavam apressados, segurando pilhas de livros.
Uma frase estava gravada em uma placa de ferro afixada na parede: "Aqui o mundo é sereno" .
Nossa tutora começou novamente a andar, nos levando por um corredor.
- Entrem- ela apontou uma porta a nossa esquerda, com as palavras "Biblioteca C.S.C" gravadas.
Larry empurrou a porta e irrompemos numa enorme biblioteca, com aquela mesma frase do saguão gravada em outra placa de ferro. Olhei as altas estantes, fascinada. Ali voluntários estudavam, procuravam informações ou simplesmente liam por prazer.
- Vocês terão mais tempo para examinar a biblioteca depois. Vamos, venham ver a cozinha.
A enorme cozinha de C.S.C possuía uma bela vista para as cataratas ali embaixo. O piso era de ladrilhos vermelhos e brancos, e ela também estava cheia de voluntários que possuíam aptidões culinárias. O cheiro irresistível de comida chegou até nós.
- Também temos um teatro, um campo de minigolfe, um laboratório de química e diversas salas de aula. Vocês poderão se inscrever nas matérias que mais lhe interessarem. Mas agora preciso levar vocês aos seus alojamentos. - disse Siry
- Bag - disse Linda, sussurando. Aquilo significava algo como: "Esse lugar é perfeito".
Siry nos levou até um pequeno quarto que tinha uma cama para mim, uma para Larry e um berço para Linda, além de uma cômoda no canto.
- Suas novas roupas estão na cômoda. São exatamente do tamanho de vocês. Espero que gostem - falou a tutora. - Amanhã de manhã me encontrem na sala de aula 3, corredor B, para eu explicar a vocês as regras básicas e para que possam se inscrever nas matérias que mais gostarem.- ela completou, saindo do quarto e fechando a porta atrás de si.
Dei uma olhada nas roupas. Eram simples e de bom gosto, e como Siry dissera, exatamente do nosso tamanho.Nem percebi, mas já tinha anoitecido.Vesti os pijamas em meus irmãos e os coloquei na cama, pulando na minha e puxando as cobertas até o queixo.
Não conseguia dormir. Já era meia-noite quando decidi sair para um passeio noturno. Pus minhas roupas e saí do quarto silenciosamente.
Percorri os corredores vazios, empurrando um par de portas duplas que ia dar no teatro. Sentei em uma das cadeiras na plateia e abracei meus joelhos, chorando. Parecia que tudo estava desabando naquele momento, e eu não precisava ser forte para meus irmãos agora.
Eu não sabia o que estava acontecendo, e temia ter colocado todos nós em perigo. E foi daquele jeito que Siry me encontrou, alguns minutos depois.
- Laurie, o que aconteceu? Você está bem?
- Não. - eu disse, e funguei.
Ela não disse mais nada, mas também não foi embora. Se sentou ao meu lado e ficou ali, sabendo que o silêncio as vezes pode ser mais reconfortante do que palavras. Depois que eu terminei de chorar, ela pôs o braço em meus ombros e meu guiou de volta ao quarto.
- Você terá um longo dia amanhã. É melhor descansar.
Caí na cama, e dormi por cima das cobertas, ainda com as roupas que estava usando.
A sede de operações
Desci do carro, seguida por meus irmãos.Estávamos em frente a base de operações de C.S.C
- Essa - disse Siry - é nossa base de operações, onde treinamos voluntários e combatemos causas não nobres. Também pode-se chegar aqui pelo túnel no fim de uma caverna, mas preferimos o modo mais convencional.
O edifício estava disfarçado de fábrica de latinhas para enlatar peixes. Segui Siry para dentro das portas duplas de entrada, e despontamos em um saguão que fervilhava de pessoas.
Voluntários carregavam diversos objetos de um lado para o outro, neófitos(aqueles que ainda estão sendo treinados) riam e conversavam a caminho de suas aulas e professores atarefados passavam apressados, segurando pilhas de livros.
Uma frase estava gravada em uma placa de ferro afixada na parede: "Aqui o mundo é sereno" .
Nossa tutora começou novamente a andar, nos levando por um corredor.
- Entrem- ela apontou uma porta a nossa esquerda, com as palavras "Biblioteca C.S.C" gravadas.
Larry empurrou a porta e irrompemos numa enorme biblioteca, com aquela mesma frase do saguão gravada em outra placa de ferro. Olhei as altas estantes, fascinada. Ali voluntários estudavam, procuravam informações ou simplesmente liam por prazer.
- Vocês terão mais tempo para examinar a biblioteca depois. Vamos, venham ver a cozinha.
A enorme cozinha de C.S.C possuía uma bela vista para as cataratas ali embaixo. O piso era de ladrilhos vermelhos e brancos, e ela também estava cheia de voluntários que possuíam aptidões culinárias. O cheiro irresistível de comida chegou até nós.
- Também temos um teatro, um campo de minigolfe, um laboratório de química e diversas salas de aula. Vocês poderão se inscrever nas matérias que mais lhe interessarem. Mas agora preciso levar vocês aos seus alojamentos. - disse Siry
- Bag - disse Linda, sussurando. Aquilo significava algo como: "Esse lugar é perfeito".
Siry nos levou até um pequeno quarto que tinha uma cama para mim, uma para Larry e um berço para Linda, além de uma cômoda no canto.
- Suas novas roupas estão na cômoda. São exatamente do tamanho de vocês. Espero que gostem - falou a tutora. - Amanhã de manhã me encontrem na sala de aula 3, corredor B, para eu explicar a vocês as regras básicas e para que possam se inscrever nas matérias que mais gostarem.- ela completou, saindo do quarto e fechando a porta atrás de si.
Dei uma olhada nas roupas. Eram simples e de bom gosto, e como Siry dissera, exatamente do nosso tamanho.Nem percebi, mas já tinha anoitecido.Vesti os pijamas em meus irmãos e os coloquei na cama, pulando na minha e puxando as cobertas até o queixo.
Não conseguia dormir. Já era meia-noite quando decidi sair para um passeio noturno. Pus minhas roupas e saí do quarto silenciosamente.
Percorri os corredores vazios, empurrando um par de portas duplas que ia dar no teatro. Sentei em uma das cadeiras na plateia e abracei meus joelhos, chorando. Parecia que tudo estava desabando naquele momento, e eu não precisava ser forte para meus irmãos agora.
Eu não sabia o que estava acontecendo, e temia ter colocado todos nós em perigo. E foi daquele jeito que Siry me encontrou, alguns minutos depois.
- Laurie, o que aconteceu? Você está bem?
- Não. - eu disse, e funguei.
Ela não disse mais nada, mas também não foi embora. Se sentou ao meu lado e ficou ali, sabendo que o silêncio as vezes pode ser mais reconfortante do que palavras. Depois que eu terminei de chorar, ela pôs o braço em meus ombros e meu guiou de volta ao quarto.
- Você terá um longo dia amanhã. É melhor descansar.
Caí na cama, e dormi por cima das cobertas, ainda com as roupas que estava usando.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
A pândega do Pônei- capítulo 3
Capítulo 3
C.S.C
O homem nos empurrou para o banco traseiro do carro, e pulou no da frente. O motorista, que era uma mulher de cabelos compridos e escuros, usando óculos de sol, acelerou sem ele nem mesmo ter falado nada.
- Agora vai nos dizer para onde estamos indo? - perguntou Larry, mais curioso do que assustado.
- Vocês estão indo para a base de operações de C.S.C nas Montanhas de Mão Morta. Eu vou descer aqui - o carro parou em frente a uma casa de fazenda - Siry - falou o homem, gesticulando para a mulher ao seu lado - explicará tudo a vocês.
E sem dizer mais nada, ele saltou do carro, batendo a porta. O veículo logo se pôs em movimento de novo.
- Olá crianças - Siry começou a falar- eu serei sua nova tutora e responsável pelo seu aprendizado em C.S.C. Primeiro preciso explicar algumas coisas à vocês, apesar de nunca poderem saber toda a verdade. C.S.C é uma organização secreta que se dedica a várias causas nobres, como por exemplo combater incêndios. È importante ressaltar que vocês nunca, nunca podem revelar nenhum segredo da organização da qual são agora voluntários á ninguém.
" Não esperávamos ter que recrutá-los, porém recentemente houve uma cisão, palavra que aqui significa que a organização se dividiu em um lado nobre e um lado vilanesco. Vocês correm grande perigo, jovens Sorteabeça. Foi inviável para nós fazer o recrutamento do jeito padrão, agarrando-os pelos tornozelos no meio da noite. Agora vocês estão indo para nossa base de operações nas Montanhas de Mão Morta, onde serão treinados para diversas situações e missões. Alguma dúvida?"
É claro que nos estávamos com dúvidas. Pela minha cabeça, giravam milhões de perguntas sem respostas, mas eu apenas balançei a cabeça de um lado para o outro, assim como meus irmãos. C.S.C não era segura para eles, e eu temia o que pudesse acontecer com Larry e Linda.
- Magu?- perguntou Linda, o que significava " C.S.C tem um líder?". Traduzi rapidamente para que Siry pudesse entender.
- Não, pequena Linda. Não precisamos de líderes para nos manter organizados. Apesar de que, nos últimos anos, isso tenha sido bastante contestado.
Por fim, o carro parou.
- Aqui estamos.
Não saí do carro imediatamente, me perguntando o que nos aguardava nessa nova vida. Tudo mudara tão rapidamente, e não nos permitiram nem mesmo trazer nossos pertences. O meu mundo estava de ponta cabeça, e tudo o que eu conhecia parecia ser uma farsa. Estava preocupada também. Quais eram os perigos que eu e meus irmãos corríamos?
Esse capítulo também ficou bem curtinho.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
A Pândega do Pônei- Cap. 2
Capítulo 2
A festa de aniversário
No dia do meu aniversário, a Srta. Puddle e as outras crianças tinham planejado uma festinha para mim.
O orfanato Sol Sorridente ficava localizado em uma pequena casa térrea, pintada de branco, com um grande gramado verdejante atrás.
Quando saí para o jardim(ou gramado, chame como quiser) o que me esperava era a festa de anivesário perfeita. O quintal(ou jardim, ou gramado) estava cheio das pessoas que eu amava, e também de pôneis!Todos sabiam que eu adorava pôneis, mas eu nunca esperaria algo assim.Uma mesinha de plástico segurava um grande bolo de chocolate com cobertura cor de rosa, e vários balões com rostos sorridentes desenhados estavam espalhados por ali, sempre amarrados á algum lugar, claro.
- Para o seu aniversário, Laurie - disse a Srta. Puddle - Alugamos esses pôneis e vamos fazer um concurso para arrumá-los e ver quem faz o pônei mais bonito!
Começei a pular de empolgação, e logo escolhi um pônei castanho, muito bonito, para arrumar com meus irmãos. Talvez vocês achem que esse é um comportamento um pouco infantil para uma garota de 14 anos, mas acontece que quando eu vejo pôneis eu mudo completamente. Fico alegre, pulante e desesperada para tocar neles.
Vi as outras crianças escolhendo outros pôneis, e até mesmo a governanta escolheu um pônei para arrumar, junto com Rabujus, o velho jardineiro.
Rabujus era um velho com orelhas enormes, uma barba desgrenhada e uma cabeça completamente careca. Apesar de ele ser meio rabugento( como diz o nome), eu sabia que por trás daquela cara ele tinha um grande coração, e as vezes eu conversava com ele.
Terminei de trançar o cabelo do pônei e enfeitá-lo com presilhas cor de rosa bem no momento em que o tempo acabou.
- Crianças! O tempo acabou. Agora decidiremos quem arrumou melhor seu pônei.
Infelizmente eu, Larry e Linda não ganhamos, e sim duas gêmeas que também moravam no Sol Sorridente, Betty e Julieta. Não fiquei chateada.
- Hora de cortar o bolo! - eu falei, e todos se reuniram em expectativa. Cortei o bolo e começei a distribuir os pedaços.
Nos esparramamos pelo gramado, cada um com um pedaço de bolo em seu pratinho de plástico. Era mais um dia perfeito, ainda mais perfeito que os outros.
- Eu quero andar no pônei! - choramingou Larry - Eu quero, eu quero, eu quero!
- Bom, e por que não? - falou a Srta. Puddle. - Mas como não tem pônei pra todo mundo, vocês vão ter que se revezar andando neles.
Deixar meus irmãos montarem sozinhos num pônei? De jeito nenhum! Eles podiam cair e se machucar. Coloquei Linda e Larry no pônei castanho e montei junto com eles. Por sorte o animal era forte o suficiente para aguentar nós três. Eu pretendia dar umas voltas no gramado, mas o pônei tinha outros planos. Ele começou a correr em direção do bosque que circundava a casa e se estendia até muito mais longe.
Pude ouvir os gritos da governanta, enquanto entrávamos mais e mais fundo no bosque, o pônei não parava de correr. Até que por fim ele parou em uma clareira. Desci e tirei meus irmãos de cima dele, pensando na longa caminhada que teria que fazer de volta para casa.
Só então percebi que havia um homem de chapéu coco e sobretudo comprido parado ali.
- Esse pônei - ele falou - não trouxe vocês aqui por acaso. Vocês foram recrutados por C.S.C. È o único jeito de mantê-los seguros. Venham comigo. Explicarei tudo depois.
- Espere! Nós não vamos com você até sabermos quem você é e do que está falando.- eu disse.
- Vamos! Eles estão vindo - falou o homem, parecendo ansioso e com pressa. Pude ouvir passos se aproximando.
- Não se preocupe. São apenas a Srta. Puddle e Rabujus.
- Não, não são. Nós precisamos sair daqui agora!
O homem pegou minha mão e correu. Corri atrás dele, sem ter escolha, com Linda no colo e puxando Larry pela outra mão. Afinal, quem era ele? E quem poderia estar atrás de nós? Por que nós não estávamos seguros no Sol Sorridente? E o mais importante: o que era C.S.C?
Me perguntei se teria feito a escolha errada, para mim e para os meus irmãos, confiando naquele homem. Antes que pudesse pensar em mais alguma pergunta sem resposta, irrompemos na claridade, saindo do bosque. Na estrada de terra poeirenta, nos esperava um carro preto.
Nota: Essa história se passa pouco tempo depois da cisão de C.S.C, quando ela se dividiu no ladro nobre e no lado vilanesco.
A festa de aniversário
No dia do meu aniversário, a Srta. Puddle e as outras crianças tinham planejado uma festinha para mim.
O orfanato Sol Sorridente ficava localizado em uma pequena casa térrea, pintada de branco, com um grande gramado verdejante atrás.
Quando saí para o jardim(ou gramado, chame como quiser) o que me esperava era a festa de anivesário perfeita. O quintal(ou jardim, ou gramado) estava cheio das pessoas que eu amava, e também de pôneis!Todos sabiam que eu adorava pôneis, mas eu nunca esperaria algo assim.Uma mesinha de plástico segurava um grande bolo de chocolate com cobertura cor de rosa, e vários balões com rostos sorridentes desenhados estavam espalhados por ali, sempre amarrados á algum lugar, claro.
- Para o seu aniversário, Laurie - disse a Srta. Puddle - Alugamos esses pôneis e vamos fazer um concurso para arrumá-los e ver quem faz o pônei mais bonito!
Começei a pular de empolgação, e logo escolhi um pônei castanho, muito bonito, para arrumar com meus irmãos. Talvez vocês achem que esse é um comportamento um pouco infantil para uma garota de 14 anos, mas acontece que quando eu vejo pôneis eu mudo completamente. Fico alegre, pulante e desesperada para tocar neles.
Vi as outras crianças escolhendo outros pôneis, e até mesmo a governanta escolheu um pônei para arrumar, junto com Rabujus, o velho jardineiro.
Rabujus era um velho com orelhas enormes, uma barba desgrenhada e uma cabeça completamente careca. Apesar de ele ser meio rabugento( como diz o nome), eu sabia que por trás daquela cara ele tinha um grande coração, e as vezes eu conversava com ele.
Terminei de trançar o cabelo do pônei e enfeitá-lo com presilhas cor de rosa bem no momento em que o tempo acabou.
- Crianças! O tempo acabou. Agora decidiremos quem arrumou melhor seu pônei.
Infelizmente eu, Larry e Linda não ganhamos, e sim duas gêmeas que também moravam no Sol Sorridente, Betty e Julieta. Não fiquei chateada.
- Hora de cortar o bolo! - eu falei, e todos se reuniram em expectativa. Cortei o bolo e começei a distribuir os pedaços.
Nos esparramamos pelo gramado, cada um com um pedaço de bolo em seu pratinho de plástico. Era mais um dia perfeito, ainda mais perfeito que os outros.
- Eu quero andar no pônei! - choramingou Larry - Eu quero, eu quero, eu quero!
- Bom, e por que não? - falou a Srta. Puddle. - Mas como não tem pônei pra todo mundo, vocês vão ter que se revezar andando neles.
Deixar meus irmãos montarem sozinhos num pônei? De jeito nenhum! Eles podiam cair e se machucar. Coloquei Linda e Larry no pônei castanho e montei junto com eles. Por sorte o animal era forte o suficiente para aguentar nós três. Eu pretendia dar umas voltas no gramado, mas o pônei tinha outros planos. Ele começou a correr em direção do bosque que circundava a casa e se estendia até muito mais longe.
Pude ouvir os gritos da governanta, enquanto entrávamos mais e mais fundo no bosque, o pônei não parava de correr. Até que por fim ele parou em uma clareira. Desci e tirei meus irmãos de cima dele, pensando na longa caminhada que teria que fazer de volta para casa.
Só então percebi que havia um homem de chapéu coco e sobretudo comprido parado ali.
- Esse pônei - ele falou - não trouxe vocês aqui por acaso. Vocês foram recrutados por C.S.C. È o único jeito de mantê-los seguros. Venham comigo. Explicarei tudo depois.
- Espere! Nós não vamos com você até sabermos quem você é e do que está falando.- eu disse.
- Vamos! Eles estão vindo - falou o homem, parecendo ansioso e com pressa. Pude ouvir passos se aproximando.
- Não se preocupe. São apenas a Srta. Puddle e Rabujus.
- Não, não são. Nós precisamos sair daqui agora!
O homem pegou minha mão e correu. Corri atrás dele, sem ter escolha, com Linda no colo e puxando Larry pela outra mão. Afinal, quem era ele? E quem poderia estar atrás de nós? Por que nós não estávamos seguros no Sol Sorridente? E o mais importante: o que era C.S.C?
Me perguntei se teria feito a escolha errada, para mim e para os meus irmãos, confiando naquele homem. Antes que pudesse pensar em mais alguma pergunta sem resposta, irrompemos na claridade, saindo do bosque. Na estrada de terra poeirenta, nos esperava um carro preto.
Nota: Essa história se passa pouco tempo depois da cisão de C.S.C, quando ela se dividiu no ladro nobre e no lado vilanesco.
A Pândega do Pônei - Cap. 1
Esse é o primeiro capítulo da fanfic A Pândega do Pônei. Ficou um pouco curto, mas o próximo vai ser maior.
Capítulo 1
Minha história
Muitas pessoas dizem que é ruim ter uma vida perfeita. È tedioso, chato e depois você acaba se enchendo.Bom, eu discordo disso. Minha vida era absolutamente perfeita, e eu adorava ela. Meu nome é Laurie Sorteabeça, e agora eu vou contar um pouco da minha história.
Eu tenho 14 anos e fui deixada no orfanato Sol Sorridente assim que nasci, pois meus pais não tinham condições de cuidar de mim. Sempre fui muito feliz aqui, e nunca senti a falta de meus pais, pois mal conheci eles. Quatro anos depois, meu irmão Larry chegou ao orfanato. Fiquei sabendo que meu pai e minha mãe tinham conseguido juntar dinheiro e comprar um apartamento, assim ela resolveu engravidar. Mas quando Larry estava prestes a nascer, meu pai foi demitido, eles foram despejados do apartamento e tiveram que deixar meu irmãozinho recém-nascido no Sol Sorridente comigo.
Por um bom tempo, eu e Larry vivemos maravilhosamente no orfanato, eu cuidava dele como se fosse uma mãe, e tinha um instinto protetor em relação a ele. Cerca de um ano atrás, recebemos a notícia.
Quase treze anos depois de sua primeira filha (eu) ter nascido(e quando Larry tinha 9 anos) os Sorteabeça tiveram mais uma menininha. Dessa vez eles tinham um emprego estável e uma casa, e pensavam que nada fosse dar errado.
Mas deu. Por algum motivo, meus pais tiveram que se mudar para o outro lado do país, e depois ficar se mudando constantemente, uma palavra que aqui significa " de novo e de novo".
Linda(minha nova irmã) veio para o orfanato conosco, junto com um pedido de desculpas e uma promessa de nunca mais ter outros filhos.Aparentemente eles eram azarados demais.
Enquanto isso, Linda, Larry e eu prosseguíamos com nossa vida perfeita no orfanato, sempre felizes, rindo e pensando em nossos pais muito raramente. Aquela era nossa família. Não precisávamos de pais. Nós cuidávamos uns dos outros.
Sempre que eu perguntava algo sobre meus pais, a Senhorita Puddle, nossa governanta no orfanato(apesar de nós não sermos verdadeiramente órfãos), dizia que eles não eram nada mais do que fotografias num álbum, tinham ido embora há muito tempo e não se importavam mais conosco.Mas esses eram pequenos detalhes que eu acabava deixando pra lá assim que meus irmãos me chamavam para jogar alguma coisa com eles.
Como eu já disse, minha vida era perfeita, mas ninguém pode ter tanta sorte para sempre. Foi no dia de meu aniversário de 14 anos que tudo mudou.
Capítulo 1
Minha história
Muitas pessoas dizem que é ruim ter uma vida perfeita. È tedioso, chato e depois você acaba se enchendo.Bom, eu discordo disso. Minha vida era absolutamente perfeita, e eu adorava ela. Meu nome é Laurie Sorteabeça, e agora eu vou contar um pouco da minha história.
Eu tenho 14 anos e fui deixada no orfanato Sol Sorridente assim que nasci, pois meus pais não tinham condições de cuidar de mim. Sempre fui muito feliz aqui, e nunca senti a falta de meus pais, pois mal conheci eles. Quatro anos depois, meu irmão Larry chegou ao orfanato. Fiquei sabendo que meu pai e minha mãe tinham conseguido juntar dinheiro e comprar um apartamento, assim ela resolveu engravidar. Mas quando Larry estava prestes a nascer, meu pai foi demitido, eles foram despejados do apartamento e tiveram que deixar meu irmãozinho recém-nascido no Sol Sorridente comigo.
Por um bom tempo, eu e Larry vivemos maravilhosamente no orfanato, eu cuidava dele como se fosse uma mãe, e tinha um instinto protetor em relação a ele. Cerca de um ano atrás, recebemos a notícia.
Quase treze anos depois de sua primeira filha (eu) ter nascido(e quando Larry tinha 9 anos) os Sorteabeça tiveram mais uma menininha. Dessa vez eles tinham um emprego estável e uma casa, e pensavam que nada fosse dar errado.
Mas deu. Por algum motivo, meus pais tiveram que se mudar para o outro lado do país, e depois ficar se mudando constantemente, uma palavra que aqui significa " de novo e de novo".
Linda(minha nova irmã) veio para o orfanato conosco, junto com um pedido de desculpas e uma promessa de nunca mais ter outros filhos.Aparentemente eles eram azarados demais.
Enquanto isso, Linda, Larry e eu prosseguíamos com nossa vida perfeita no orfanato, sempre felizes, rindo e pensando em nossos pais muito raramente. Aquela era nossa família. Não precisávamos de pais. Nós cuidávamos uns dos outros.
Sempre que eu perguntava algo sobre meus pais, a Senhorita Puddle, nossa governanta no orfanato(apesar de nós não sermos verdadeiramente órfãos), dizia que eles não eram nada mais do que fotografias num álbum, tinham ido embora há muito tempo e não se importavam mais conosco.Mas esses eram pequenos detalhes que eu acabava deixando pra lá assim que meus irmãos me chamavam para jogar alguma coisa com eles.
Como eu já disse, minha vida era perfeita, mas ninguém pode ter tanta sorte para sempre. Foi no dia de meu aniversário de 14 anos que tudo mudou.
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